terça-feira, 22 de novembro de 2011

LONDRES, AMSTERDAM, NORMANDIA, VALE DO LOIRE, REGIÃO DE CHAMPAGNE E PARIS - OUTUBRO 2011

LONDRES 07 A 11/10/11

    


Os pontos turísticos mais divulgados encontram-se na região central de Londres. No entanto, não tenha a preocupação em ficar no centro, o essencial é ficar em uma região atendida pelo metrô.
Os bairros de Chelsea, Notting Hill e kesington são bairros que permitem uma experiência mais autêntica da vida em Londres. Todavia, não há como fugir das atrações óbvias em uma primeira viagem, como Big Ben, Palácio de Buckingham, London Eye, Trafalgar Square e Tower Bridge, mas procure caminhar pelos locais nem tanto turísticos que possibilitam conhecer como é a Londres dos locais.





O Hyde Park é um bom local para caminhar e curtir o "clima" Londrino, principalmente nos fins de semana. Um programa interessante é caminhar pela margem do Tamisa na região de South Bank até a Tower Bridge onde fica a prefeitura e a Torre de Londres.






Na Portobello Road em Notting Hill sexta, sábado e domingo acontece uma feira pitoresca na rua onde são vendidos desde comida a roupas usadas. No local foi gravado o filme Em um lugar chamado Notting Hill com Julia Robert e Hugh Grant. Na feira é possível adquirir produtos autênticos e comer na própria rua, comprando diretamente dos feirantes.




Para aqueles que curtem apresentações musicais é imperdível visitar o Royal Albert Hall, teatro onde há shows ecléticos e foram gravados especiais de bandas como The Who e The Killers. No prédio histórico há visitas guiadas, mas vale a pena conferir a programação com antecedência para assistir algum espetáculo. No dia em que estávamos em Londres fomos ao show dos americanos Crosby and Nash.



Percorrer o Regent’s Canal, em Camden Town, é um programa interessante. Partindo das proximidades da estação St Pâncreas chegasse pelo canal até a Little Venice passando pelos Mercados de Camden. Ao longo do canal é possível observar prédios residenciais e de escritórios, embarcações de fundo chato utilizadas como habitação, pescadores e londrinos praticando atividade física. O canal é um oasis na movimentada Londres.

Dicas restaurantes:

Na margem do Tamisa, ao lado de Vinópolis, o restaurante Wagamama – www.wagamama.com - em uma dica doca oferece noodles de qualidade com excelentes preços.
Boa pedida para comida italiana é o Jamie's Italian – www.jamieoliver.com . Comida de boa qualidade em ótimo ambiente a preços interessantes.

Para um jantar intimista o Maggie Jones no Kensigton é uma opção. A comida é simples pelo preço cobrado, mas o lugar é autêntico – móveis de madeira e flores secas decoram o ambiente. Vale a visita.

Le Pain Quotidien – www.lepainquotidien.com - para lanches, saladas, omeletes com produtos orgânicos de ótimo qualidade a preços acessíveis. Possui uma filial na estação St Pancreas onde parte o trem que atravessa o Eurotunel.

Excelente opção para aquisição de produtos de qualidade é o supermercado Whole Foods – www.wholefoodsmarket.com . Além de produtos típicos de um supermercado, oferece alimentos naturais e orgânicos na linha alimentação saudável.


Amsterdam: 11 A 17/10/11




















Conhecida por sua cultura de tolerância, a cidade a partir da estação central de trem, não é muito acolhedora. A estação, se comparada com outras na europa, mais parece uma rodoviária brasileira, suja e mal cuidada. O centro de informações em frente a estação é surpreendentemente pequeno. Como queríamos adquirir bilhetes do transporte público para 5 dias, tivemos que nos dirigir ao centro de venda de bilhetes da empresa de transporte público, anexo ao centro de informações, igualmente pequeno, onde tivemos que permanecer aguardando em uma longa fila. Inexplicavelmente no centro de informações e nas máquinas automáticas há a possibilidade de aquisição de tickets para no máximo 4 dias. Apesar das instalações, os atendentes do centro de informações são pacientes com os turistas e falam inglês fluentemente.


O sistema de transporte público: tram, metro e ônibus é integrado, o que facilita a vida do turista. Com um único ticket é possível usar todo o sistema. Os atendentes do centro de informações inclusive indicam o melhor transporte público para chegar ao hotel reservado. O metrô em Amsterdam apenas liga os bairros mais distantes à estação central. Para acessar as principais regiões de interesse se utiliza o tram, espécie de trem de superfície/bonde. No início encontra-se certa dificuldade, pois no mapa não há o nome das estações, há somente os nomes das ruas. No entanto, após breve utilização, facilmente é possível familiarizar-se com o sistema. Ficamos longe do centro. Próximo da estação Zuid do metrô. Decisão acertada. Além de ficar longe da muvuca do centro, o hotel ficava acessível pelo tram e metrô.
O centro de Amsterdam é aquele programa turistão. Todas aquelas atrações descritas em revistas são frequentadas por uma multidão de turistas de toda a Europa, principalmente nos fins de semana. A quantidade de turistas torna a parte central da cidade sem charme, suja e mal cuidada. O Distrito da Luz Vermelha – Red Light Discrict - é frequentado por pessoas estranhas, conferindo um ar de insegurança, principalmente próximo aos 'coffee shops', local de consumo de entorpecente. Aliás, no Distrito da Luz Vermelha, não imagine encontrar uma holandesa daquelas típicas da torcida da copa do mundo.
Apesar da arquitetura, a parte central da cidade não é muito acolhedora.
O bairro Jordan é uma opção interessante à região central. Há mais restaurantes e lojas descoladas ao longo dos canais. Devido ao trânsito intenso de bikes, inclusive com engarrafamento delas, você se sente um tanto desestimulado a alugar uma. Não espere encontrar ciclistas pedalando descontraidamente pelas ruas. Os ciclistas em  Amsterdam tem pressa. Aqui a bicicleta é de fato um meio de transporte e como em todas as cidades, as pessoas tem pressa de chegar ao seu destino.

Há muitos museus. Mas programa imperdível é visitar a casa de Anne Frank. O anexo onde permaneceu ela e sua família escondidos nos anos da ocupação permanece intacto com exceção da mobília que foi confiscada pelos alemães.




“Programão” em Amsterdam é andar pela cidade sem pressa observando a arquitetura peculiar e os canais que cortam a cidade.







Pela curiosidade, experimente o “croquete de parede” típico salgadinho holandês. Você os adquiri em pequenas vitrines com a inserção de moedas.





Dicas restaurantes:



Cafe Amsterdamwww.cradam.nl -: localizado em uma antiga fábrica, frequentado principalmente por locais, um pouco afastado do centro, tranquilo, acessível via tram. Local charmoso e com boa comida boa e simples.





Witteveen – www.brasseriewitteveen.nl – ambiente moderno e informal. A comida vai de burgers a pratos mais elaborados.






Envy – www.envi.nl -: Em um ambiente sofisticado e minimalista, porém acochegante, o menu de degustação permite uma viagem surpreendente, onde o chefe decide os caminhos a serem seguidos.




Dica hospedagem:
CitzenM – www.citizenm.com – o hotel apresenta uma proposta inusitada. A disposição e o conceito dos quartos remetem ao Distrito da Luz Vermelha. Oferece internet wi fi de alta de velocidade, luzes, cores, ar condicionado e cortinas com comandos no controle remoto da TV. O quarto é pequeno e minimalista. Destaque para o hall de entrada com vários mobiliários e livros de design. Com certeza um conceito ousado de hospedagem. Não recomendado para famílias em virtude do espaço dos quartos.


FRANÇA
Normandia 17 a 20/10/11

A região da Normandia é imperdível para aqueles com interesse na Segunda Guerra Mundial. O destaque da região como não poderia ser diferente é o “Dia D”.
Caen é a cidade com melhor estrutura próxima aos pontos do desembarque a serem visitados, no entanto, não possui nenhum atrativo.
O Hotel Adagio Caen é uma boa opção para hospedagem. É um apart hotel recém inaugurado, localizado no centro da cidade.
A partir de Caen é possível seguir pela costa e visitar as praias utilizadas para o desembarque e onde foram travados violentos combates: Sword, Juno, Gold, Omaha, Utah e a cidade de Saint-Mére-Église local de desembarque dos paraquedistas americanos. O percurso é relativamente curto, sendo possível em dois dias visitar toda a região

Alguns pontos são visitas obrigatórias para entender o desembarque. Destacamos a Fortaleça Artificial de Arromanches local de desembarque das forças britânicas e onde foi construída uma arrojada obra de engenharia pelos alemães; Long Sur Mer onde é possível ver algumas baterias alemãs de longa distância (16km) preservadas e bunquers utilizados pelos soldados; Pointe Du Hoc rochedo justaposto ao platô sobre falesias de cerca de 30m de altura considerado instransponível pelos alemães a partir do mar. O local encontra-se preservado como foi deixado após os borbadeios. É possível no local ter uma idéia da violência dos combates pelas crateras provocadas pelas bombas. Na praia de Arromanches é imperdível a visita ao cinema de 360 onde é possível sentir-se no próprio combate.

Imperdíveis também são as visitas aos cemitérios militares americano e alemão. O cemitério americano localiza-se na praia de Omaha local onde houve maior resistência pelos alemães. No cemitério há mais de 9.000 cruzes brancas. Uma para cada soldado americano morto durante os combates. Nas cruzes há indicação além da data da morte do soldado o nome deste e o seu local de residência. No cemitério há um museu com registro do cronograma da guerra, história de soldados e equipamentos utilizados na guerra pelos americanos. A visita emociona. 
O cemitério Alemão em La Cambe, o maior da Normandia, é visita obrigatória. Austero, sombrio e discreto com cruzes de pedras escuras que lembram bronze. No local encontram-se enterrados mais de 20.000 soldados alemães. Em cada placa encontram-se dois soldados com indicação do nome, data de nascimento e morte. Surpreendendo a idade dos combates: há maioria entre 18 e 20 anos. No local é possível obter-se informações sobre outros cemitérios alemães espalhados nos países ocupados, inclusive descobrindo que os maiores se encontram em São de Petesburgo na Russia com mais de 85.000 soldados e na Belgica com mais de 39.000.


Seguindo em direção a oeste chega-se a construção fortificada do Mont Saint-Michel. No local há vários restaurantes, inclusive hotéis. Por se encontrar em uma planície alagadiça pela maré sua visão impressiona. O local é bastante procurado por turistas a maioria deles contratam excursões de 1 (um) dia a partir de Paris.




Vale do Loire 20 a 22/11/11:

O Vale do Loire é um destino para quem admira castelos e tem interesse pelos reis e rainhas da França e paisagens bucólicas.
A cidade mais interessante do Vale é sem dúvida Amboise: pequena e aconchegante, mais parece uma vila. Localizada no centro do vale, é uma ótima opção de apoio para visitação dos castelos, principal atração da região. Há vários restaurantes na cidade e opções de hospedagem, inclusive da rede Arcor (Ibis, Mercure, Etap) além dos bed and breakfasts. O castelo no centro da vila não é muito interessante. O imperdivel é a visita a casa onde Leonardo da Vinci viveu seus últimos anos – Château du Clos Lucé www.vinci-closluce.com - no centro da cidade. É um programa para uma tarde. Esqueça a faceta artística do mestre, no château você conhecerá o da Vinci engenheiro militar, civil e arquiteto. Há reprodução dos desenhos de seus projetos e as respectivas maquetes, inclusive com animações computadorizadas onde é possível conferir a genialidade do mestre e como estava ele a frente de seu tempo. Afinal Da Vinci que concebeu a bóia salva vidas e os rolamentos morreu em 1519 com 67 anos. Nos jardim há várias obras de engenharia de Da Vinci em tamanho natural sendo possível divertir-se testando-as.
Blois e Tour indicadas em muitas revistas como cidades para ficar no vale são sem charme e desinteressantes. Como o vale é curto, a dica é ficar nas cidades menores como Saumur e Amboise. A partir delas é possível acessar os principais castelos da região, principalmente a partir de Amboise que fica no centro do vale. São vários os castelos da região, escolha os mais interessantes para fazer a visita. Nos centros de informação turística é possível obter mapas da região do Loire com a localização e fotos dos castelos.


Optamos por visitar o castelo de Chambord em Blois pela escada helicoidal - especula-se ser projeto de Da Vinci- e suas inúmeras torres e monumental tamanho: são 440 salas, 365 lareiras e 84 escadarias.





O castelo de Cheneceau a 11 km de Amboise destaca-se por ser construído sobre um rio e apesar de pequeno, é muito charmoso. Ao longo da rodovia que margeia o rio Loire há indicação dos castelos tornando fácil a visitação. Como o vale é curto, pouco mais de 60km, é possível visitar vários castelos utilizando uma mesma cidade como base. No vale também são populares os passeios de balão.



Região de Champagne 23 a 26/11/11


Em Reims, cidade onde foi assinada a rendição alemã em 7 de maio de 1945 - há um museu dedicado ao tema - a catedral Notre Dame é visita imperdível. A catedral possui mais de duas mil estátuas o que impressiona. Reims possui boa estrutura para receber os turistas com vários restaurantes concentrados no centro. No entanto, definitivamente o que justifica a visita Reims é o champagne.
No centro da cidade encontram-se, entre outras, as caves Mumm, Pommery, Taittinger, Deutz e Veuve Clicquot.
No centro de informações ou nos hotéis é possível obter um mapa da Rota Turística de Champagne, circuito a ser realizado de carro onde é possível visitar inúmeros pequenos produtores, degustar e adquirir champagnes de excelente qualidade por preços extremamente acessíveis.
Pela rota a partir de Reims é possível chegar a cidade Epernay a 30km, onde se encontra a conhecida cave Moet Chandon.




A Moet como a Mumm e a Veuve Clicquot possui visitação com degustação de champagne ao final da tour.

Durante a tour é explicado o processo de produção do champagne e outros detalhes, visitando-se as instalações das caves.

Nos pequenos produtores é possível fazer a degustação, não havendo tour. A degustação nestes casos às vezes é feita na própria casa dos produtores que sempre esperam a aquisição de um de seus produtos como forma de pagamento. O horário de atendimento nas caves em geral é da 9h as 12h e das 14h as 15h30, não havendo necessidade de agendamento prévio. O atendimento, ao contrário das grandes caves, é somente em francês o que dificulta a comunicação.
Quanto a hospedagem, o Novohotel da rede Accor é uma boa opção. Além de novo, se localiza há cerca de 10min do centro de Reims, possuindo estacionamento e internet. O hotel encontra-se ao lado da estação de trem que liga Reims a Paris via TGV, percurso feito em 45min. Se você não estiver disposto a alugar um veículo para percorrer da rota turística de champagne e acessar os pequenos produtores a dica é pegar o TGV para Reims logo cedo em Paris e passar o dia na cidade.

Paris 26 a 31/11/11

Chegando de carro em uma terça-feira ao meio dia em Paris com trânsito intenso, motoristas apressados trancando cruzamentos, buzinando com frequência, veículos de cargas estacionando na própria via e motociclistas trafegando em ziguezague entre os veículos, a cidade não parece nem um pouco com aquela Paris romântica retratada em revistas, livros e filmes. Paris também não parece muito amigável após se deixar o carro na estação Gare du Nord e começar a percorrer suas ruas, constatando-se a quantidade enorme de fumantes e pessoas mal humoradas. Igualmente, o parisiense, pouco amistoso em cafés e no próprio hotel, deixam a primeira impressão de se estar em outra cidade, mas não em Paris.
Em uma primeira viagem a Paris não há como fugir dos passeios óbvios: torre Eiffel, Arco do Triunfo, Praça da Concordia, Louvre, Opera, Trocadeiro, Pompidou, Galerias Laffayette, etc. E, prepare-se, haverá sempre fila: todos os viajantes farão estes mesmos passeios e você se sentirá um "turistão" no meio daqueles grupos de japoneses e suas potentes câmeras. Relaxe, faz parte. Mas a melhor maneira de aproveitar Paris é percorrer suas ruas descompromissadamente à pé e descobrir seus locais interessantes.



O ideal mesmo é ter um amigo que morou na cidade e indique lugares escondidos, impossíveis de serem descobertos em permanências curtas. Uma dica de uma amiga que morou em Paris nos levou ao restaurante Eat Tokyo, local descolado com comida excelente.






Já para aqueles que apreciam café uma visita à boutique da Nespresso na Champs Elysses é programa obrigatório. O local é agradável para ficar sem demora degustando os aromas dos cafés.





Outro local para curtir uma Paris dos locais é a rua Montorgueil no bairro Les Halles. Há vários bons restaurantes e venda de produtos nas calçadas como flores, peixes, queijos, vinhos, etc. O restaurante Le Marie Stuart tem ótimas opções de pratos a preços interessantes e à noite tem um clima de pré-balada. Outra opção interessante é o restaurante Le Comptoir Du Comerce com ótimas saladas.
Imperdível também é circular pelas ruas de Siene e Buci no Quartier Latin, local para escolher um restaurante e curtir o movimento na rua, sem pressa. Na mesma linha são as ruas estreitas de Vieilelle-du-Temple e De Rosiers em Les Marais com vários restaurantes e cafés. Não se engane em ficar no toldo dos cafés e dos restaurantes, salvo se você é fumante. O número destes em Paris é impressionante. Por isso é certo que você terá a companhia de um fumante na mesa ao lado e ficará respirando a fumaça dele.
Para observar Paris em 360 graus siga para Tour Montparnasse, a vista da torre Eiffel e de outros prédios é uma opção interessante ao tradicional acesso à torre. Uma dica: chegue ao entardecer para observar a cidade “by day and by night”.

Outra sugestão de uma Paris sob um ângulo diferente é uma tour de bike. Há uma empresa especializada localizada no Hôtel de Ville - prefeitura - junto a um estacionamento na saída da estação do metro que faz passeios todos os dias com grupos de no máximo 12 pessoas. Inclusive, no verão há tours noturnas. O percurso é completamente plano, não exigindo muito preparo físico. No entanto não espere ciclofaixas interligadas, sinaleiras para bikes. O percurso será sobre calçadas, na contramão, dividindo vias com pedestres e veículos. Se conseguir, faça a tour no domingo quando o trânsito é mais tranquilo. O percurso inclui ruas e sítios pouco conhecidos, como, por exemplo, a casa onde morou Jim Morrison.  No site www.bikeabouttours.com você obtém as informações sobre a tour.
Para os aficcionados por música, uma visita a FNAC é programa obrigatório. Esqueça a americana Virgin. O acervo de cds e vinis da FNAC é impressionante. Além de discos fora de catálogo no Brasil, você encontra raridades e caixas lançadas apenas na Europa. Infelizmente, os preços não são muito interessantes.
Talvez a definição melhor de Paris ou sugestão que possa ser dada é “ficar sem pressa”, “curtir a cidade”, tarefa difícil na primeira visita. Acompanhar o fluxo apressado dos turistas não é definitivamente o programa ideal para captar o espírito da cidade.


Algumas Dicas:
Em Paris, caso a permanência seja maior de 3 dias o ideal é alugar um estúdio ou apart hotel com cozinha completa onde é possível preparar algo no próprio quarto, abusando dos queijos, patês, vinhos e baguetes.

Uma boa forma de se deslocar para o aeroporto Charles de Gaulle, para aqueles que se encontram no centro de Paris, é utilizar o serviço de ônibus RoissyBus. Paga-se o valor de €10,00 por pessoa pelo traslado direto Paris/aeroporto ou aeroporto/Paris. É possível adquirir o bilhete em algumas estações do metro e no próprio ônibus. Para o aeroporto o ônibus parte da Ópera de Paris. A frequência é a cada 10min e o trajeto é percorrido em aproximadamente 1h. Esta é uma opção interessante pois o metrô em várias estações não possui escada rolante nem elevador. No aeroporto pode-se procurar o serviço nos totens com indicação Paris by bus.

Sempre vale a pena passar pelo centro de informações quando visitar a cidade. Em Reims descobrimos um show de luzes na catedral de Notre Dame em comemoração aos 800 anos de sua construção.

Na App store é possível baixar, sem custos, o aplicativo do metrô de Paris - guide paris. Para saber o percurso a seguir basta indicar a estação de partida e indicar a de chegada para obtenção da rota a ser seguida. O aplicativo funcionava offline.

Nas autoestradas francesas, identificadas pela letra A onde velocidade máxima é de 130km/h, é cobrado pedágio em valores elevados. Chegamos a pagar €20,00 para percorrer 120km. No entanto, há opções de vias não duplicadas sem a cobrança de pedágios onde o limite de velocidade é menor. O preço da gasolina sem chumbo estava em um euro e sessenta e dois centavos o litro.

Nas auto estradas francesas os postos de combustíveis na região da Normandia, Vale do Loire e região de Champagne são poucos, por isso é um risco viajar sem autonomia considerável de combustível.

Poucas pessoas no interior da frança falam inglês, se não estiver em um local de grande apelo turístico dificilmente encontrará alguém que fale inglês.
Se você gosta das visitas audioguiados confira na internet a possibilidade de baixá-las na App Store. Em alguns locais como a casa de Leonard Da Vinci é possível ser baixado o aplicativo no próprio local sem custos.

Na Normandia, nas praias onde ocorreu o desembarque há poucos hotéis, mas há indicações de bed and breakfast. Em regra são acomodações simples com café da manhã que você reconhecerá pela indicação “Chambres”.

Os franceses costumam jantar a partir das 7h. Nas cidades menores os restaurantes deixam de servir refeições a partir das 21h.

Não dispense um mapa rodoviário ainda que você viaje com GPS. As vezes o GPS não traça a melhor rota.


Um comentário:

  1. Na realidade, em La Cambe, a grande maioria das sepulturas tem mais de dois corpos. Há até cinco corpos em cada sepultura (nomeadamente de corpos não identificados), e o domo central é uma sepultura comum para oitenta e nove soldados. Em Orglandes há uma campa com 22 soldados alemães (http://www.normandy1944.org.uk/orglandes.htm).

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